Quando tudo parece sem graça, quando na é capaz de me chamar à atenção, as horas não passam. Olho no relógio e tudo igual. Nada de novo me invade nada curioso acontece e, acredito que mesmo se acontecesse não me ganharia.
A procura incessante por algo que eu mesma não se, é o que me mata. Lágrimas no canto dos olhos surgem sem motivo algum e a vontade de fugir só aumenta. Mas fugir para onde? Para um lugar onde ninguém me encontre. Um lugar fresco e que acompanhado de um gramado e árvores se engrandeça e me tire dessa angústia incessante.
Viajar em uma bolha, flutuar no espaço, poderia ser outra saída. Mesmo que maluca me deixaria sozinha para pensar e observar as pessoas. Por que as palavras contradizem os atos de alguns? A máscara sempre cai. Pode levar algum tempo para os mais cuidadosos, mas ela sempre cai, decepcionando quem acreditava nas ilusões ditas.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
As horas não passam
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- Apenas um ser por vezes pensante. Perdida no mundo de valores irreais.
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