quarta-feira, 10 de março de 2010

A incerteza do momento é o que me faz continuar


Com o passar dos anos acabo percebendo que não tivemos grande evolução humana desde a fase da escravidão. Me atenho a isso, pois passei por uma situação que me fez rever meus conceitos de verdades, necessidades em relação ao trabalho.
Vejo que não temos que ver, sentir, agir e muito menos ouvir nada. Enquanto não manifestar minha real necessidade, expuser minhas idéias e tentar ajudar quem não quer ser ajudado, permanecerei por mais de três meses em um local de trabalho.
Não é brincadeira. O assunto é muito sério! Não quero levar ao extremo, visto que eu não sou lá muito paciente e aceito facilmente as coisas. Assumo que sou persistente e teimosa, quando sei que tenho a razão.
O que será essa tão razão que diferente da emoção nos faz agir de forma sensata, mesmo sabendo que vale muito mais a emoção.
Porcarias de razão que nos faz gélidos e sem graça.
Sempre que possível evito a tal razão, mas hoje tive que usá-la de forma burra.
Grotescamente me ative a acatar uma ordem imunda de não acessar mais a internet, não falar com maus colegas de trabalho e não escrever textos grandes. Isso é mais do que idiota. É um fim do racional. Prova concreta de que a evolução humana apresenta falhas irreparáveis.
Quando digo “prova concreta” me refiro a medida de repressão que recebi da torre de comando.
O que fazer se não aceitar?
Essa medida foi o que bastava para desanimar ainda mais minha semana. Até quando?
O que fazer quando não se tem nada para fazer, mas é necessário fazer algo? Inventar.

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Apenas um ser por vezes pensante. Perdida no mundo de valores irreais.