quinta-feira, 4 de março de 2010

Amor incondicional, amor fundamental


Analisando o meu cotidiano percebo que o amor verdadeiro e incondicional é o que direciono a minha família. Mesmo tendo namorado não consigo destinar meu carinho e minha admiração por ele. Fazem parte do meu viver, acompanham meus dramas e minhas vitórias, meus amigos, colegas de trabalho e de profissão e principalmente meus pais e meu irmão.
Sei que não sou uma namorada dedicada até porque insisto em não compartilhar tudo o que tenho com ele e nem exijo que ele divida todos os seus momentos comigo. Chego à conclusão que me divirto mais sozinha, com os meus botões, ou melhor, com meus livros, assistindo a filmes e com a minha imaginação que me leva as alturas. Sei que tenho ao meu lado pessoas muito especiais, mas que infelizmente meu namorado não se faz necessário e é triste dizer isso, ele não importa para mim.
Quando acordo, quando converso com outras pessoas, mesmo que fazendo referência a ele, não sinto falta. Seja por instinto ou por egoísmo, ando só e não espero por ninguém. Triste acordar para essa realidade agora. Ontem completamos 10 meses de namoro e nada mudou, muito pelo contrário, continuamos distantes, nem nos falamos.
Hoje quando liguei para falar que não tive tempo para vê-lo ontem e quando tentei ligar o celular dele estava desligado, tive a certeza que quero manter distância dele. Mas lembro dos momentos quentes em que me aconchego nos braços dele, dos beijos inconfundíveis, do cheiro e sinto que devo gostar, mas gostar não é tudo. Se gosto tanto por que traio? Porque sinto mais falta do coleguinha de trabalho que pouco me olha e que não me satisfaz e não do meu namorado.

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Apenas um ser por vezes pensante. Perdida no mundo de valores irreais.